Uma garota nada normal

Vanderléia é uma garota nada normal. Tudo para ela é estranho começando, pela sua vida e pelas pessoas no seu redor. Ela acha isso completamente fora, do seu ponto de vista até das roupas que ela usa pois Vanderléia diz que são todas horríveis. Está na cara que ela tem problema mental mas na verdade ninguém quer exergar isso. Para que então ela fazer um tratamento além de tudo isso ela começa a beber sem parar. Mas não é só cerveja ela também toma perfume álcool todas as bebidas que contém cheiro forte. Vanderléia no fundo sabe que está doente mas não quer ser curada porque não acredita, nos tratamentos e muito menos nos médicos apesar de ser uma cidade enorme e com bons hospitais. Já acostumou desse jeito a vida para ela só faz sentido quando está com bebida no cérebro e claro suas roupas que diz que ficam maravilhosas nela. E cada dia ela fica num estado mais triste de se ver.

Já faz tantos anos que ela nunca mais, se comportou com uma pessoa equilibrada. Sua madrinha que mora com ela tem muita pena. Sabe que sua afilhada precisa de cuidados, urgentes só que como Vanderléia já se manda não tem nada a fazer. Além de ela beber como sempre faz agora também deu de ela ter alucinações e conversar sozinha imaginando uma outra pessoa que está ali no seu lado. Realmente Vanderléia está piorando, bastante e não está sendo fácil para a madrinha Samanta observar isso. Samanta pensa no pior infelizmente, que daqui a pouco se Vanderléia não criar vergonha na cara ela poderá se matar. Aliás ela já está fazendo isso mas ainda não percebeu e quando perceber será tarde. Talvez tenha um motivo muito intenso para ela estar bebendo e fazendo o que faz. Mas ela não fala para ninguém que possa ajudá-la e nem culpá-la por ela está assim.

Vanderléia tem 19 anos está apenas começando, sua liberdade tem muitas e muitas coisas maravilhosas pela frente de ser viver. E saber que pode ter um final muito triste a qualquer momento por não querer se cuidar. Pelo jeito ela nem está aí para sua vida estando, feliz com o que Vanderléia já está fazendo isso já é o suficente. Um dia a Samanta chega em casa e vê a afilhada podre de bêbada fazendo zueira, deitada no chão da cozinha dando muitas risadas com a pessoa que ela imagina ver. Claro que a Samanta ficou sem saber o que fazer, por aonde começar e foi pedir ajuda para uma vizinha perto. Então levaram a Vanderléia para um pequeno hospital ela desmaiada fraca não tinha comido nada. Apenas álcool no seu intestino ela estava, precisando urgentemente ingerir sal para dentro dela.

O momento em que Vanderléia acordou, depara que está numa cama de hospital. Tomando soro ela fica braba por estar ali e tenta arrancar a agulha da mão. Mas Samanta chama as enfermeiras e dão um calmante para ela adormecer. Infelizmente por causa do estado dela, irá ficar internada em observação por 4 dias e ainda se não melhorar vai ficar mais dias. A Samanta está furiosa com ela pois quem tem que, ficar cuidando vai ser ela apesar de tantas coisas que Samanta tinha que fazer. Mas tudo bem o dia que Vanderléia, sair desse hospital ambas terão uma conversa muito séria. Pois não poderá continuar como está, ela já não é mais uma criancinha que não entende o que as pessoas dizem. Ainda bem que esses 4 dias passaram, logo e Vanderléia ganha alto do médico então ela ainda um pouco fraca volta para casa. Para ela parece que nada aconteceu pois já fala que quer, beber de novo uma pinga.

Sua madrinha dá um banho nela gelado e depois prepara um sanduíche. Senta para ter uma conversa com ela definitiva:

_Vanderléia ouve bem o que vou dizer, pois vai ser a última vez para de tratar como uma criança ou uma hora eu vou te encontrar morta ainda. E eu tenho a minha vida para cuidar, não posso e não quero mais ficar te vigiando. Já tem 19 anos eu acho que pode sim, pensar sinceramente no que está fazendo da tua vida garota ACORDA para realidade.

Vanderléia simplesmente fez que nada era com ela. Esperou sua madrinha sair e abriu uma nova cachaça começou tomar que nem fosse água mesmo. Pensou para si mesma eu não vou parar de fazer uma coisa que me dá, prazer e eu gosto só por causa da minha madrinha. Estou de saco cheio dela.