A vida de uma cadeirante
- carlessamainardi
- 11 de ago. de 2015
- 4 min de leitura

Eva vá para o hospital, para ter sua filha Rachel. Ela nasce com um problema de parto. Mas sem antes de saber, qual seria realmente o problema. Tudo indicava que ela, iria ser uma cadeirante. Pois os médicos logo notaram que ela não tinha equilíbrio nas pernas, e também o cordão umbiligal ficou muito forte em seu pescoço. Pois como ela ainda é um bebê, recém nascida foi difícil de descobrir.
A equipe médica fez o que estava no seu alcance, para evitar esse triste acontecimento. Infelizmente não conseguiram. O pior de tudo isso, é contar para a paciênte. A equipe toda se reuniu e foram até o quarto de Eva.
_Boa noite Eva! Como você está vendo a minha equipe e eu, viemos dar uma notícia. Como já sabe que sua filha teve, complicações no parto. Ela teve que ficar na encubadora, por uns 20 dias. Até aí tudo bem, mas ela tem 99% de chance de ser cadeirante. Nós sentimos muito por isso.
_Doutor por favor, me diga que isso é um sonho ruim! E que vocês aindam, vão fazer um milagre para reverter a situação. Não sei se to preparada para isso.
_Eva hoje em dia, a tecnologia está muito avançada. No mundo em que vivemos, tem muitas cirurgias novas surgindo. Daqui á pouco vocês vão poder, fazer uma operação que a Rachel poderá sair caminhando. Tudo é possível, acredita em Deus.
Semanas passam a Rachel sai da encubadora. E vai para sua mãe, apesar de tudo é uma criança muito linda e esperta. Ambas só vão ficar, uma noite ainda internada. Se tudo ocorrer bem, amanhã terão alta.
No dia seguinte Eva vai para casa. Uma vida que precisa, de cuidados mas também de muito amor.
Rachel vai crescendo feliz e saudável. Conforme os dias vão passando, Eva nota que sua filha, já quer dar pequenos passos. Mas ela não consegue, levanta e não cai. É criança ainda, não vai entender nada.
Mêses se passam então, Rachel competa seus 9 anos de idade. E começa fazer peguntas á mãe.
_Mamãe estranho eu não, to conseguindo ficar de pé e andar. Porque? O que eu tenho mamãe?
_Filha você é muito novinha, não vai entender muita coisa. Mas quando a mamãe te teve, o doutor disse que você iria vir ao mundo diferente das outras menininhas. Não ia poder caminhar como elas e as pessoas. Infelizmente terá que ficar sempre, sentadinha. Sem poder correr e sair andando sozinha. Conseguiu, entender um pouco?
_Sim mamãe entendi, mas não quero ficar assim para o resto da vida!
Eva ao ouvir isso começou a chorar. E não soube o que dizer para a filha.
Bom o tempo passa de presa, Eva compra uma cadeira de rodas, para sua filha. Óbvio que Rachel não gosta do presente. Ela é muito esperta, sem gostar já foi aprender como se faz para empurrar sozinha.
E assim então, começa sua vida de cadeirante. Que por sinal não é nada fácil. As pessoas na rua ficam olhando ela, com pena e algumas riem da sua cara. Sem contar que as ruas e as calçadas, são tudo esburracadas. Isso faz com que dificulta, ainda mais sua vida.
Ela chega em casa depois, de um passeio curto. E comenta com sua mãe, o que passou na rua.
_Mãe eu sofri para empurrar, a cadeira. Tem muitos burracos, e os cordões da calçadas são muito altos. E sem falar que as pessoas, ficam rindo da minha cara. Eu não quero mais sair de casa se for sempre assim. E Rachel começa a chorar.
_Milha amada filha!. Não chore, pois isso não vai resolver nada. Tem que pensar que, está viva e com saúde. Isso que importa. E deixa as pessoas rirem pois, um dia elas param.
Rachel por fim compreendeu, que não tem o que fazer. E pensa em sua vida, que poderia ser muito pior. Poderia não enxergar, falar e nem ouvir. Assim ela está nunca cadeira de rodas, mas tem tudo para ser feliz apesar das difilculdades que vão ter pelo caminho.
Ela começa a estudar conhecer, pessoas novas. Faz um monte de amizade, com pessoas que realmente gostam dela.
Já se passam 2 anos e meio, Rachel já tem 14 anos. Finalmente descobre que a cadeira não atrapalha ela de nada. Que para ela é apenas, um detalhe em sua vida. Estudando bastante e saindo com amigos.
Ela depois de acabar o ensino médio, quer entrar para uma faculdade. Tem vontade de ser, jornalista. Trabalhar com televisão.
E sua mãe Eva está feliz, ao ver que sua menininha está feliz. Depois de tudo o que passou.
Como a vida não pode parar para Rachel. Ela encontra uma pessoa, muito especial. Que vê ela realmente como mulher e não como cadeirante. Ambos começam a se conhecerem, claro que Rachel está um pouco assustada com isso. Mas está afim de deixar rolar.
Dias passam voando, ela já está no último ano escolar. Quando se formar, não pensa em descansar. Quer entrar para faculdade direto.
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